Na Câmara, SINDISETO cita sentimentos de vergonha, indignação e injustiça
O presidente do SINDISETO, Alano Gomes, usou o espaço concedido pela Câmara Municipal de Teófilo Otoni ao Sindicato, na noite desta terça-feira (18 de abril), para citar os sentimentos que tomam conta do servidor no momento atual: vergonha (dos próprios salários), indignação (pela situação) e injustiça (pelo não cumprimento de leis). Na presença de servidores, colegas de diretoria e vereadores, o sindicalista ocupou a “Tribuna Livre” do Legislativo local por cerca de apenas oito minutos – tempo suficiente, no entanto, para listar os principais motivos de desalento do funcionalismo: ausência da revisão geral anual desde 2016 (embora seja lei), morosidade na quitação dos pisos salariais do Magistério e da Enfermagem (embora seja lei), categorias que recebem menos de um salário mínimo e práticas antissindicais, por parte da Prefeitura, principalmente com o pessoal da Saúde (que por conta de participação em uma greve legítima tiveram salários cortados e aumento na carga horária).
No primeiro caso, a escandalosa ausência de revisão salarial anual, Alano Gomes citou as perdas no poder aquisitivo do trabalhador: absurdos 60% – levando em conta apenas a inflação oficial do período. “E o mais grave é que não estão faltando recursos da Prefeitura para honrar com os direitos dos servidores”, pontuou o presidente do SINDISETO.