SINDISETO pede intermediação do Ministério Público para andamento do Plano de Carreiras do servidor
O SINDISETO apresentou, nesta quinta-feira (27 de outubro), um pedido oficial ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP-MG), para que o órgão faça a intermediação junto à Prefeitura de Teófilo Otoni no sentido do Poder Executivo apresentar as planilhas do Plano de Carreiras do Servidor, prometida há meses. “Ficamos na expectativa de que o Ministério Público, tão respeitado, continue com seu papel de intermediador e oficie o Município pare que ele apresente o Plano de Carreiras, principalmente no que tange a planilha de reajuste”, diz o documento, no qual consta também o fato do “município ter feito esse compromisso, ainda não cumprido, através da procuradora e do secretário de Saúde, perante ao MP”.
No ofício, entregue pela diretora de Assuntos Jurídicos do SINDISETO, Damares Rodrigues, e a advogada do Sindicato, Angela Marta Mendes (foto), estão listadas algumas ações que provam a morosidade da Prefeitura na questão – entre elas as “Oficinas do Plano de Carreiras”, realizadas nos dias 13,14 e 15 de julho, e, principalmente, a reunião de 8 de junho, no Ministério Público, quando a Prefeitura prometeu apresentar o projeto do Plano de Carreiras em 30 dias, ou seja, até 8 de julho (há, portanto, 112 dias).
O Sindicato não abre mão desta planilha (que representa, segundo a Prefeitura, uma solução na questão do reajuste), porém deixa claro que “o Plano de Carreira só fará sentido se reparar a perda salarial que o servidor teve durante todos esses anos”.
No ofício entregue ao Ministério Público, o SINDISETO mantém um tom firme, embora cético, em relação às promessas da Prefeitura, lembrando a origem das justas reivindicações: a greve deste ano, que durou 89 dias. Na ocasião, o Sindicato e os servidores, por várias vezes, argumentaram sobre a terrível perda do poder aquisitivo dos trabalhadores; e por algumas vezes representantes da Prefeitura acenaram com o Plano de Carreiras, como “a solução” do reajuste anual. “Agora, depois de anos de espera, o servidor aguarda uma posição firme e precisa da Administração Municipal”.