É mais que greve, é indignação!
Os servidores públicos da Saúde de Teófilo Otoni, apoiados por servidores de outras áreas e pelo SINDISETO, voltaram às ruas na manhã desta quarta-feira (8 de junho) com um sentimento que vai além do legítimo movimento, é de profunda indignação com o prefeito Daniel Sucupira (PT), que além de não dialogar com o comando de Greve, não atender as justas reivindicações e não conceder, há anos, o reajuste salarial anual previsto em lei resolveu, em um ato arbitrário e desumano, cortar os salários dos trabalhadores. “Foi uma medida bastante equivocada, pois o chefe do Executivo, em sua ânsia de punir, mandou cortar, por exemplos, 30 dias de salários de servidores que ficaram 15 ou até 8 dias com suas atividades paralisadas. Agora exigimos uma folha extra para que os salários sejam creditados na conta novamente”, relatou o presidente do SINDISETO, Alano Gomes. “Os servidores em greve cobram tão somente seus direitos básicos, o que é constitucional. E Daniel Sucupira, ao invés de cumprir suas obrigações e pagar o que é direito prefere cortar salários, continuando a abrir seu ‘pacote de maldades’ para tentar minar o movimento grevista”, completou o sindicalista. Além dos trabalhadores da Saúde foram atingidos os fiscais da Administração Municipal e as gratificações dos engenheiros.
Os trabalhadores decidiram comparecer à sessão da Câmara Municipal, às 19h desta quarta-feira – E lá será feita a avaliação do atual momento do movimento grevista. Antes, às 14h, a greve será tema de uma reunião entre a diretoria do SINDISETO e a Promotoria de Justiça.