Sobre o Primeiro de Maio
Em primeiro de maio de 1886, um sábado, nos Estados Unidos da América, debaixo de chuva, começou pacificamente uma greve pela jornada de oito horas de trabalho. Tais mobilizações continuaram nos dias seguintes, até que no dia 4 a manifestação realizada na praça de Haymarket, no centro da cidade de Chicago, Illinois, acabou em confronto entre operários e policiais com um saldo trágico de mortes dos dois lados e alguns grevistas presos e condenados.
Nasceu aí a inspiração de primeiro de maio como o Dia do Trabalho ou do Trabalhador. Três anos depois, em 14 de julho de 1889, no centenário da Revolução Francesa, em Paris, no Congresso Internacional Socialista, foi declarado o Primeiro de Maio como o DIA INTERNACIONAL DO TRABALHO, em homenagem ao martírio de Chicago.
Daí até os dias atuais, muitas greves, luta intensas por direitos sociais e trabalhistas foram travadas mundialmente.
Hoje, aqui em Teófilo Otoni vive-se um movimento de greve que já se estende por 45 dias. E, diga-se de passagem, não é uma luta por novos direitos, mas sim, uma grande batalha para que um direito fundamental e constitucional seja respeitado pelo prefeito da cidade, que é fazer a revisão salarial dos servidores, que nada mais é que resgatar o poder de sobrevivência, engolido pela inflação.
Neste primeiro de maio, que deveria ser de festa e homenagens ao trabalhador, o SINDISETO lamenta essa situação tão estressante e desgastante enfrentada pelo servidor municipal.